Que a pandemia chegou e mudou muito a forma com que nos relacionamos no dia a dia é fato. As relações ficaram muito mais complexas, muitos casamentos acabaram, muita gente solteira se viu sem arranjar parceiros e o isolamento criou uma bolha bem grande entre todo mundo.
A tecnologia ajudou a aproximar um pouco as pessoas que estavam assim tão isoladas, talvez não o suficiente, mas o necessário para que muita gente não enlouquecesse, e mudanças estão sendo vistas como necessárias para se adequar às novas demandas que estão surgindo nas relações sociais.
Sites e aplicativos de relacionamento foram os primeiros a estudar e entender que o padrão de utilização das pessoas está mudando, entendendo a necessidade de se moldar ao que seus usuários procuram, esse é o caso do Tinder.
Maior aplicativo de paquera, que conta com mais 10 milhões de assinantes, viu na pandemia seu número de assinantes aumentar justamente porque, a partir das medidas de distanciamento social, os usuários passaram a procurar por parceiros de forma mais precavida, querendo conhecer as pessoas mais virtualmente do online.
Mudanças no Tinder pós pandemia
A ideia principal do Tinder é não resumir mais as relações unicamente aos matches, meia dúzia de fotos e poucas formas de conhecer mais profundamente as pessoas.
A tendência e o que o app busca é a inclusão de ferramentas que permitirão que cada usuário possa se mostrar de forma mais multidimensional, fazendo com que o primeiro contato que se tem com o perfil de alguém com quem se está interessado seja mais completo e não tão superficial.
Em breve, será possível adicionar ao perfil não somente as fotos, mas também vídeos, a grande tendência do mercado como no TikTok, permitindo que o usuário tenha mais contato com o crush.
A forma de buscar por usuários também é uma das mudanças que está na lista do aplicativo. A intenção é encontrar uma forma mais precisa de buscas, como por interesses em comum, e permitir também que haja interações antes mesmo do match, usando-se de um recurso que pede a opinião sobre um determinado tópico.
Essas tendências que o CEO do Tinder visa, é porque a equipe percebeu que, depois dessa quarentena, as pessoas passaram a desejar conhecer mais de seus futuros parceiros antes de sair para um encontro, não se pode mais perder tempo com “furadas”.
As pessoas estão procurando mais companhia, mais bate papo, mais profundidade do que somente uma transa e essa é a tendência do mundo pós-pandemia. A conexão, perdida por conta do distanciamento social, precisa ser resgatada e, nesse sentido, o Tinder vem encabeçando essa série de mudanças em sua plataforma.