A busca por direitos humanos é todo ano, porém, junho é conhecido no mundo todo como um mês de lutas e conquistas de direitos de toda a comunidade LGBTQIA+ e, simbolicamente, trata-se de um mês no qual essa comunidade se junta para celebrar e reforçar que a luta é todo dia. O mês tem toda essa importância por carregar em sua história muita revolta e sangue, marcando o que seria o início de uma luta incansável por cidadania e direitos igualitários.
Tudo começou lá em 1969, mais precisamente no dia 28 de junho, quando membros da comunidade LGBTQIA+ reagiram a invasão policial feita no bar Stonewall Inn, localizado em Nova Iorque. O bar, reconhecidamente gay, tinha vista grossa da polícia em uma época onde a homossexualidade era crime, mas foi nesse dia 28 que os policiais decidiram invadir e prender vários frequentadores, em especiais travestis e drags queen, gerando um tumulto e a reação agressiva dos que ali estavam.
Conhecida como a Rebelião de Stonewall, esse dia e, mais precisamente, o mês inteiro de junho seria amplamente reconhecido no mundo todo como o mês que levou ao movimento moderno de libertação gay e à luta pelos direitos LGBT no país, o que, no ano seguinte, viria a trazer as primeiras marchas do orgulho gay que aconteceram em Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco e Chicago.
Outras cidades também organizaram suas marchas para celebrar a diversidade e buscar por direitos, inclusive São Paulo, que atualmente conta com uma das maiores Parada do Orgulho LGBTQIA+ do mundo, recebendo até mesmo turistas que vem ao Brasil no mês de junho para participar desse grito coletivo de vida e luta.
Falamos tudo isso porque, se em pleno século XXI podemos sair do armário e nos assumir enquanto gays, lésbicas, transexuais, não binários… é porque lá no passado muita gente precisou erguer bandeiras, apanhar e até mesmo morrer, para que conseguíssemos um pouco de inclusão e, como uma forma de celebrar um pouco dessa luta e também mostrar que representatividade importa, trazemos hoje uma lista de mulheres que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ assumida!
Bora ver quem são elas?
Ludmilla
Em um relacionamento sério, tipo casamento mesmo, com Brunna Gonçalves, uma de suas dançarinas, Ludmilla se assumiu e inclusive dedica músicas a sua companheira.
Demi Lovato
Há pouco tempo, a cantora afirmou sem não binária, ou seja, não se identificar nem com o gênero masculino, nem com o gênero feminino.
Ellen Degeneres
Uma das apresentadoras mais famosas dos Estados Unidos, Ellen é assumida homossexual desde 1997 e casada com Portia de Rossi.
Caitlyn Jenner
Atualmente matriarca da família Kardashian-Jenner, Caitlyn se revelou como uma mulher trans em 2015.
Kristen Stewart
Mesmo já tendo admitido alguns relacionamentos com mulheres, não faz muito tempo que Kristen se assumiu “tão gay” abertamente em rede nacional.
Lady Gaga
A loira do Born this Way sempre falou de forma espontânea que sim, gosta de garotas também, visto que é bissexual.
Fernanda Gentil
Ela foi casada até 2016 e, após o divórcio, se assumiu e revelou estar namorando uma mulher, a também jornalista Priscila Montandon.
Miley Cyrus
Para Miley, a atração não vem de um gênero específico, pois ela é pansexual. Ela gosta de pessoas e nunca se considerou hetero ou homossexual.
Anitta
A cantora que está desbravando o Brasil e ganhando o mundo assumiu que a bissexualidade, para ela, já é uma realidade que tem mais de dez anos.
Bruna Linzmeyer
Bruna se declara pansexual, mas gosta do ato político de se chamar de lésbica. Para ela, o importante é ser livre e se relacionar com quem se quer.
Lindas mulheres de força, de garra, que hoje tem espaço para se assumirem como realmente são, sem medo e sem as amarras, honrando aquelas que no passado precisaram lutar muito para conseguir conquistar um pouco desse espaço.
Fica aqui nossa homenagem e nossa pergunta, esquecemos de pontuar alguém nessa lista? Comente aí pra gente, quem sabe não rola uma parte dois nesse mês do Orgulho LGBTQIA+.